Finanças descentralizadas serão analisadas na conferência anual do Investment Management Observatory da Deloitte Consulting e SIAT

por Daniela LaCava

Eles a chamam finanças descentralizadas (DeFi), um fenômeno recente, mas em constante crescimento, baseado na visão de um sistema financeiro desintermediado. Uma nova forma de fazer finanças que tem como pivô blockchain E tokens criptográficos e que levanta uma questão: estamos caminhando para um mundo pós-dólar em que o DeFi representará o verdadeiro ponto de virada? Um tema, o DeFi, que será explorado durante a nova edição do Conferência anual do Observatório de Gestão de Investimentos desenhado pela Deloitte Consulting em colaboração com a SIAT.

O evento, a ser realizado Sexta-feira, 18 de junho de 2021, a partir das 15h30será apresentado por Alessandra CerianiLíder de consultoria da FSI, e Paul GianturcoBusiness Operations and Fintech Leader da Deloitte Consulting, com Marco Mione, FinTech Team Manager da Deloitte Consulting e vice-presidente da SIAT.
A participação na conferência, que volta a decorrer este ano apenas em formato digital, é possível apenas por convite, reservada a profissionais do mundo das finanças (tradicionais, centralizadas ou descentralizadas) e do mundo académico (docentes, investigadores, estudantes) .

Aqui está o link para a página de apresentação do evento

Finanças descentralizadas: os temas da conferência

Como sempre, o ponto de partida é uma atualização sobre o Mundo FinTech-WealthTech. Um panorama em evolução que será analisado por Laura Grassi, chefe do Observatório FinTech do Politécnico de Milão. Ela será responsável por traçar as principais tendências dentro da WealthTech, setor que faz parte do mundo FinTech.

Ele se concentrará, em particular, em uma tendência que está ganhando força: a das finanças descentralizadas (uma subcategoria da tecnologia blockchain). “A partir desta visão geral, vamos ver como o mundo dos serviços financeiros baseados em protocolos distribuídos e descentralizados está evoluindo graças à ajuda de alguns especialistas que trabalham nestas questões e que nos trarão exemplos concretos”, diz ele Marco MioneFinTech Team Manager da Deloitte Consulting e vice-presidente da SIAT.

Dois especialistas do mundo do DeFi falarão sobre a questão das finanças descentralizadas: David CapotiCEO da Rocket Capital Investment e Luca BoyardiCEO da The Crypto Gateway.

Se este é o mundo visionário e inovador, quais são os pensamentos do mundo das finanças tradicionais? Tema que será, no entanto, abordado numa mesa redonda que tem entre os convidados o presidente da SIAT, Davide Bulgarelli, Luca Anzola Head de Multimanager & Alternative Investments da Fideuram Asset Management SGR e Paulo BiaminoGerente de Seleção e Desenvolvimento de Produto Euromobiliare Asset Management SGR.

O mundo das criptomoedas e os Millennials

Já é opinião comum que os produtos financeiros baseados em criptomoedas fazem parte do cenário dos Serviços Financeiros e despertam cada vez mais interesse entre os players do setor. O Pesquisa Deloitte Blockchain de 2020, o último publicado em ordem cronológica, fotografa e traça essa situação: 55% dos altos executivos entrevistados, de fato, consideram o blockchain entre as 5 maiores prioridades de sua empresa, tanto que 42% deles já estão prontos para investir mais de US $ 5 bilhões em blockchain este ano.
Também, segundo um recente estudo do Morgan Stanley, 27% de Millennials possui criptomoedas contra apenas 3% dos baby boomers, a geração agora na casa dos 60 anos. Em suma, esta geração adora administrar cuidadosamente a esfera das finanças. E isso acontece, novamente de acordo com a Deloitte Millennial Survey 2020, apesar das preocupações com salários e estabilidade no emprego: mais de 70% deles se sentem seguros e informados sobre suas escolhas no campo financeiro.

Neste contexto, os jovens veem as finanças descentralizadas de forma muito positiva. Tanto que, de acordo com a empresa de comunicação e consultoria Edelman global para 72% deles criptomoedas são o futuro dos serviços financeiros. Diante desses números, Marco Piovesandiretor do Centro de Economia Experimental da Universidade de Copenhague e da Universidade de Verona, fará um estudo aprofundado sobre como se desenvolvem as escolhas feitas pelos Millennials.

Este novo setor dará mais um impulso inovador para a construção de novos produtos e serviços, pois a clientela, principalmente a mais jovem, sempre exige novidades. Mas há um freio. Com Manuela Maccia, Chief Investment Officer do BNL-BNP Paribas, falaremos sobre dois aspectos que coexistem e se opõem: por um lado, o desenvolvimento de novos produtos/serviços e, por outro, a cultura de mudança no mundo dos incumbentes.

Finalmente, a conferência fecha com uma análise aprofundada dos aspectos antropológicos que serão tratados por Alessandro Bertirottiprofessor de Antropologia da Mente na Universidade de Gênova, estudioso de aspectos antropológicos relacionados à revolução cultural do blockchain.