A startup francesa de fintech Bruno oferece um assistente pessoal que pode ser acessado pelo Messenger e é voltado para os Millennials entre 18 e 30 anos, segmento da população que está recebendo os primeiros salários e não está no radar dos consultores bancários. Florent Robert e Louis Chavane explicam que o objetivo de Bruno é ser o primeiro consultor de banco jovem, a quem propõe uma solução para a gestão da conta à ordem. Desde a sua criação, a 5 de fevereiro, o Bruno já poupou aos seus utilizadores quase 200 mil euros, com uma média de 120 euros por mês e por pessoa.
Bruno trabalha com uma conta que responde automaticamente e toda semana, e que detecta o valor ideal que você pode reservar. Tem, portanto, a função de conselheiro de poupança e avisa ose a conta corrente vai para o vermelho. O usuário só precisa apertar os botões, como saldo, transação, poupança, depósito, saque. O dinheiro depositado na conta Bruno é detido pelo Crédit Mutuel Arkea, único sócio, e circula apenas em circuito fechado entre a conta à ordem e a conta Bruno.
A startup francesa é também reconhecida como “Intermediária em operações bancárias e serviços de pagamento” (IOBSP), pelo que a sua atividade é regulada e controlada.
“Depositando suas economias em uma conta separada, você evita gastar aquele dinheiro à toa e pode facilmente acompanhar seu progresso”, explicam os fundadores de Bruno no site da startup, “pelo contrário, deixando suas economias em sua conta corrente, pode ser difícil de navegar. Eles são realmente poupança? Ainda tenho que pagar o aluguel, quanto me resta depois disso?”
Ao contrário de muitas fintechs start-ups, Bruno não pertence, pelo menos por enquanto, a uma instituição bancária. No passado mês de Dezembro, a empresa arrecadou um milhão de euros junto da 360 Capital Partners e da anjos de negócios Alexandre Prot, da Qonto, e Julien Lemoine, da Algolia.