Allianz: ativos financeiros, italianos em 17º lugar em riqueza

Os ativos financeiros brutos das famílias italianas diminuíram 4,8% em 2018, sofrendo assim a primeira queda desde 2011. Queda que custou à Itália a perda de uma posição no ranking global de riqueza financeira média per capita, do 16º para o 17º lugar; enquanto isso, os EUA tiraram o primeiro lugar da Suíça. Isso é o que lemos em Relatório de Riqueza Global desenvolvido pela Allianz.

O ano passado também foi negativo para as famílias na França (-0,8%), Espanha (-1,6%) e Grécia (-7,2%); positivamente, em vez disso, Reino Unido (1,0%), Alemanha (2,2%) e Noruega (2,8%).

Em comparação com o pico pré-crise de 2006, os ativos financeiros brutos ainda são 1% menores na Itália; enquanto na Grécia diminuíram quase 30%. Excluindo essas duas anomalias europeias, os demais países do bloco já recuperaram as perdas sofridas nas crises financeira e do euro.

A Itália, como mencionado no início, perdeu uma posição e agora é 17º no ranking global de ativos financeiros médios per capita em 2018, embora o país volte a ocupar o 11º lugar quando se considera o valor mediano dos ativos per capita em acompanhando a melhor distribuição da riqueza que caracteriza o nosso país. Neste último ranking, a Itália também precede os Estados Unidos, que estão em primeiro lugar, porém, em ativos financeiros médios per capita. (gráfico abaixo)

“A distribuição da riqueza na Itália e na Espanha tende a se tornar mais desigual após a crise, principalmente na Espanha. No entanto, estes países continuam a ter uma base sólida a que recorrer”, lê-se no relatório, “a situação nestes países no que diz respeito à distribuição de activos não é de todo má como no Norte da Europa, por exemplo, para não falar dos Estados Unidos Estados”.

Olhando para a distribuição da riqueza financeira familiar nos países da Europa Ocidental, confirma-se que a Itália está entre os países mais inclinados a alocar seu dinheiro para depósitos bancários (que representam 33% da riqueza financeira total dos italianos). No entanto, não está nas primeiras posições se você ampliar seu olhar. Os que mais gostam de depósitos bancários são os gregos, que atribuem 65% da sua riqueza financeira (visível na barra amarela do gráfico abaixo), seguidos dos portugueses, austríacos, espanhóis, alemães, irlandeses e suíços. Na Europa, a Bélgica é o país que dá a maior parte da riqueza a ações financeiras (49%), seguida da Suíça e da Suécia. A Dinamarca, por outro lado, é a nação em que o peso dos seguros e fundos de pensão é maior.

Riqueza financeira, o olhar em escala global

Pela primeira vez desde a grande crise, a riqueza financeira global diminuiu em 2018. Uma queda que afetou todas as áreas globais, incluindo os mercados emergentes – pela primeira vez no novo século.

Ativos financeiros brutos globais caíram 0,1%permanecendo quase inalterado em 172,5 trilhões de euros, enquanto le os preços das ações globais caíram 12%. É justamente o componente patrimonial que pesou no resultado final dos ativos globais. Por outro lado, as novas poupanças atingiram um novo recorde com um aumento de 22% para mais de 2.700 mil milhões de euros, devido em dois terços aos fluxos registados nos Estados Unidos (+46%) na sequência da reforma fiscal.

Entre as principais geografias, a diminuição do valor dos ativos financeiros foi, em 2018, igual a 3,4% na China, 1,2% no Japão, 0,2% na Europa Ocidental e 0,3% em % na América do Norte.

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